Judas 1:8

Biblia Comentada Judas 1:8

 

Judas 1:3  "Da mesma forma, estes sonhadores contaminam o próprio corpo[6], rejeitam as autoridades e difamam os seres celestiais."

 

Comentário Bíblico de Judas 1:8

 

Da mesma maneira também esses sonhadores conspurcam a carne, porém põem de lado a soberania e blasfemam contra glórias. A recordação dos juízos de Deus no passado é atual para “certas pessoas” na igreja, chamadas por Judas de sonhadoras. A expressão vem de Dt 13.1-6, que caracteriza os falsos profetas que colocam seus próprios “sonhos” no lugar da palavra de Deus. Isso era uma blasfêmia que tinha de ser punida com a morte. É disso que a igreja deve se lembrar quando os hereges em seu meio se apresentam com reivindicação “profética”, colocando as suas visões e “sonhos” acima da proclamação apostólica. Eles sobrepõem seus pensamentos e opiniões gnósticos à realidade, especialmente à seriedade de Deus e de seus juízos. Quem se desvia da sóbria nitidez da mensagem bíblica é sempre também um “sonhador”, por maior que seja sua pose de superioridade.
Essa transgressão contra Deus e sua santa palavra manifesta-se na vida prática. Enquanto, segundo a mensagem apostólica, a “carne” merece a morte (Rm 8.13; Gl 5.24), os inovadores conspurcam a carne e consideram isso sua liberdade e superioridade. Contudo, podem fazê-lo unicamente porque põem de lado a soberania. A soberania (kyriótes) no singular deve referir-se ao senhorio do Único que é “o Senhor” (o kyrios) para a igreja: Jesus Cristo. Não se importam com ele e suas claras instruções e mandamentos. Ambos os aspectos são correlatos quando recorremos a 1Jo 4.2s para elucidação. Para os gnósticos o “Jesus que veio na carne” era indiferente, e até mesmo motivo de escândalo. Seu “Cristo-Espírito” não tinha nada a ver com a “carne”. Por isso, como “pessoas espirituais” também não era preciso que tivessem cuidados com a “carne”. Ela poderia ser tranqüilamente entregue às suas pulsões naturais. De qualquer modo, não haveria o que temer da parte de um Messias que não veio na carne.
Ao mesmo tempo Judas constata: blasfemam contra glórias. Não conseguimos identificar o objeto concreto a que Judas se refere. Seja como for, a frase subseqüente sobre Miguel, que não se atreveu a pronunciar um juízo insultante contra o diabo, sugere que as doxai = “glórias” sejam entendidas como poderes de espíritos transcendentes. Talvez grupos gnósticos – muito ao contrário da sóbria convocação de Paulo em Ef 6.10ss – imaginassem ter como incumbência atacar os maus poderes espirituais com blasfêmias. A frase seguinte de imediato torna essa concepção plausível. Independentemente de como tenha sido: “blasfemar” jamais constitui incumbência de um discípulo de Jesus!

 

Fonte:   COMENTÁRIO ESPERANÇA autor Werner de Boor Editora Evangélica Esperança

Bilbia Online: Versículos Comentados de Judas 1

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