Mateus 4:15

Versículo Mateus 4:15

" Terra de Zebulome terra de Naftali, caminho do mar, além do Jordão, Galiléia dos gentios  " Mateus 4:15

Comentário de (Mateus 4:12-17)

Em relação à tradução
a No texto original a palavra expressa que o batista foi entregue ao poder daqueles que o julgaram. Não é dito aqui quem foram eles. Seguramente Deus está por detrás também desse acontecimento. Cf. o exposto em relação a Mt 2 e cf. 11.2-19.
b Até à sua terra natal o Senhor renuncia!
c Cf. o exposto em 2.7 sobre o grego tóte.
Tudo o que o evangelho de João narra nos cap. 1.43 a 4.54, está condensado aqui dos v. 12 a 17. Jesus evade-se em fuga da Judéia para o norte, para as terras limítrofes da Galiléia. Seu campo de missão não vem a ser a Galiléia propriamente dita, mas as regiões fronteiriças da Galiléia, ou seja, onde já vivem pagãos (por isso Mateus diz “Galiléia dos povos gentios”. No grego usa-se para povos e pagãos o mesmo termo: éthnos. Ali o Senhor inicia sua atividade. Assim como se podia encontrar retrospectivamente no AT o lugar de seu nascimento, Belém, e o lugar de sua vida oculta, Nazaré, também se podia enxergar no AT o lugar de vida e atuação do Senhor, a saber, Cafarnaum e a região em torno do lago Genezaré, até o território da fronteira, no qual já viviam os gentios. Mateus tem em mente Isaías 9.1s!
Pelo fato de que, com a sua prisão, João Batista não pode mais “clamar” em alta voz, o próprio Senhor dá prosseguimento à função de arauto. No texto original sempre se faz diferença entre “evangelizar” e “ensinar”. Para a função de anunciar e evangelizar sempre se usa “ser arauto”, “proclamar como arauto”. O conteúdo da mensagem de arauto do Senhor é literalmente o mesmo da palavra de João: “Arrependei-vos!” Esse “arrependei-vos” é a primeira palavra que o Senhor anuncia em voz alta. Da mesma maneira como João (cf. o exposto sobre 3.2), também Jesus entende o arrependimento como “conversão”. Também para ele a conversão é a primeira letra no alfabeto do discipulado no reinado dos céus. A conversão em toda a sua radicalidade e totalidade. Cf. 9.35.
Toda a diferença entre Jesus e João consiste apenas em que João esperava como iminente o que Jesus formula como presente! Uma segunda afirmação é feita por intermédio da citação da passagem de Isaías: Na terra das sombras da morte e das trevas brilha a grande luz, que é Jesus. Com que esplendor a palavra da luz brilha novamente no sermão do Monte, no cap. 5. Com que novidade e grandeza resplandece depois no quarto evangelho!
Que maravilhosa harmonia entre todas essas palavras e figuras do AT e do NT. Lá Isaías 9.1s; 60.2 etc., e aqui repetido no NT, do primeiro ao último livro e página.

 

 

Fonte:   COMENTÁRIO ESPERANÇA autor Werner de Boor Editora Evangélica Esperança

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